Às vezes, pequenos grandes terremotos
ocorrem do lado esquerdo do meu peito.
Fora, não se dão conta os desatentos.
Entre a aorta e a omoplata rolam
alquebrados sentimentos.
Entre as vértebras e as costelas
há vários esmagamentos.
ocorrem do lado esquerdo do meu peito.
Fora, não se dão conta os desatentos.
Entre a aorta e a omoplata rolam
alquebrados sentimentos.
Entre as vértebras e as costelas
há vários esmagamentos.
Os mais íntimos
já me viram remexendo escombros.
já me viram remexendo escombros.
Em mim há algo imóvel e soterrado
em permanente assombro.
Poema: AssombrosAutor: Affonso Romano de Sant'AnnaImagem: Arte anónima de rua
2 comentários:
¡Hola! venir a este blog es un placer para la vista y el corazón, aunque a veces nos muestres la realidad de los que no sé que quieren decir manchando la propiedad de otros. Tú le has puesto palabras con ese hermoso poema "Asombro"
Un abrazo
Gracias, Alondra amiga, por tus palabras.
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