para ver os campos e o rio.
Não é bastante não ser cego
para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há idéias apenas.
Há só cada um de nós, como uma cave.
Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora;
e um sonho do que se poderia ver
se a janela se abrisse,
se a janela se abrisse,
que nunca é o que se vê quando se abre a janela.
Alberto Caeiro
Um comentário:
¡Que hermoso poema! y es que una cosa es mirar y otra muy diferente ver...
Un abrazo cálido y gracias por seguirme, esta es mi ventana en soledad.
http://alondra-volarsinalas.blogspot.com/
Postar um comentário