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A porta entreaberta
Sobre o dinheiro
O dinheiro, além de seu papel funcional como meio de troca e unidade de conta, também tem uma dimensão simbólica e psicológica muito significativa na sociedade. Ele pode representar poder, status, segurança e liberdade, e muitas vezes é associado ao valor pessoal e autoestima das pessoas.
Por exemplo, em muitas culturas, o sucesso financeiro é considerado um sinal de competência e habilidade, e a falta de dinheiro pode ser estigmatizada como fracasso pessoal. Isso pode criar pressão social e emocional significativa em indivíduos para alcançar o sucesso financeiro, às vezes a qualquer custo.
Além disso, o dinheiro pode influenciar dinâmicas de poder e desigualdades sociais. A concentração de riqueza nas mãos de poucos pode levar a disparidades econômicas e sociais, enquanto a falta de acesso a recursos financeiros pode limitar as oportunidades para certos grupos da sociedade.
No entanto, é importante reconhecer que o dinheiro não é a única medida de sucesso ou felicidade na vida. Embora seja necessário para atender às necessidades básicas e alcançar certos objetivos, como segurança financeira e conforto material, estudos mostram que a felicidade e o bem-estar estão mais fortemente relacionados a fatores como relacionamentos interpessoais, senso de propósito e engajamento com a comunidade.
Portanto, uma abordagem equilibrada em relação ao dinheiro envolve não apenas buscar a prosperidade financeira, mas também cultivar outros aspectos importantes da vida, como saúde, relacionamentos e desenvolvimento pessoal.
Para inspirar outras pesquisas e reflexões, um poema de Flora Figueiredo
Não deixe portas entreabertas
Escancare-as
Ou bata-as de vez.
Pelos vãos, brechas e fendas
Passam apenas semiventos,
Meias verdades
E muita insensatez.
Arte e Comunicação
O tecelão - Design de superfícies - Betty Alvarez
ARTE
E COMUNICAÇÃO
Arte e comunicação representam
dois conceitos inseparáveis. Design e comunicação visual é um tema muito vasto
que vai desde o desenho à fotografia, às artes plásticas, ao cinema; das formas
abstratas as reais, das imagens simples as complexas, dos problemas de percepção
visual que concernem ao lado psicológico do tema como: movimento aparente,
imagem e ambiente, permanência na retina e imagens póstumas. Relações entre
figura e fundo, mimetismo, ilusões ópticas. Todos estes aspectos da comunicação visual
tem, não entanto, uma coisa em comum: se a imagem usada para uma certa mensagem
não è objetiva tem menos possibilidades
de comunicação visual.
Características da arte contemporânea
Principais atributos da Arte Contemporânea
Jogos de Inverno - Betty Alvarez
1. influencia de uma sociedade permeada pela troca de informações,
pelo uso da tecnologia e pelas novas mídias.
2. Criação de conceitos.
3. Liberdade e subjetividade na produção artística.
4. Mescla de diferentes estilos.
5. Utilização de materiais diversos na mesma obra.
6. Fusão entre as obras de arte e a vida cotidiana.
7. Forte aproximação com a cultura pop.
8. Efemeridade da obra.
9. Questionamentos sobre os conceitos da própria arte.
10. Criação de obras interativas nas quais o espectador participa ativamente.
VEJA DE OUTRA FORMA:
A arte contemporânea é caracterizada por uma ampla variedade de estilos, técnicas e mídias, refletindo a diversidade cultural, social e política do mundo moderno. Algumas características comuns da arte contemporânea incluem:
1. Diversidade: A arte contemporânea abrange uma ampla gama de estilos, desde abstrato até figurativo, e pode incluir pintura, escultura, instalação, vídeo, arte digital, performance, entre outras formas.
2. Experimentação: Os artistas contemporâneos muitas vezes exploram novas técnicas, materiais e conceitos, desafiando as convenções tradicionais da arte.artística3. Reflexão sobre questões contemporâneas: Muitos trabalhos de arte contemporânea abordam questões sociais, políticas, ambientais e culturais do mundo atual, refletindo as preocupações e debates da sociedade contemporânea.
4. Interatividade: Alguns artistas contemporâneos criam obras de arte que incentivam a participação ativa do espectador, desafiando a tradicional relação passiva entre o observador e a obra de arte.
5. Transgressão de fronteiras: A arte contemporânea muitas vezes desafia fronteiras entre diferentes disciplinas artísticas, bem como entre arte e vida cotidiana, buscando novas formas de expressão e significado.
6. Contextualização: A interpretação da arte contemporânea muitas vezes depende do contexto cultural, histórico e social em que é produzida, incentivando diferentes perspectivas e entendimentos.
Essas características refletem a natureza dinâmica e em constante evolução da arte contemporânea, que continua a desafiar e inspirar tanto artistas quanto espectadores.
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COM CRIATIVIDADE
Etarismo
O
etarismo muitas vezes se manifesta através de estereótipos negativos e
generalizações sobre pessoas de determinadas faixas etárias. Por exemplo, os
idosos podem ser estereotipados como frágeis, dependentes ou mentalmente
incapazes, enquanto os jovens podem ser vistos como inexperientes,
irresponsáveis ou desrespeitosos.
Esses
estereótipos podem levar a formas de discriminação mais concretas, como a
recusa de emprego com base na idade, tratamento médico inadequado devido à
suposição de que certas condições são simplesmente parte do envelhecimento, ou
a exclusão social de idosos em ambientes com predominância de jovens.
O
etarismo também pode afetar a autoestima e o bem-estar das pessoas que são alvo
desse tipo de discriminação. Quando os idosos são tratados como se fossem menos
capazes ou menos valiosos com base unicamente em sua idade, isso pode levar a
sentimentos de isolamento, depressão e diminuição da autoestima.
É
importante combater o etarismo em todas as suas formas e promover uma cultura
de respeito e inclusão para pessoas de todas as idades. Isso pode envolver a
conscientização sobre os preconceitos relacionados à idade, a promoção de leis
e políticas que proíbam a discriminação por idade e o incentivo à representação
positiva de pessoas de todas as faixas etárias na mídia e na sociedade em
geral.
Além
disso, é fundamental reconhecer e valorizar as contribuições únicas que pessoas
de todas as idades podem oferecer à sociedade. Ao desafiar estereótipos e
reconhecer o valor e a dignidade de todas as pessoas, independentemente da
idade, podemos trabalhar para criar um mundo mais justo e inclusivo para todos.
Educando sentimentos
A importância da educação
dos sentimentos é fundamental para o desenvolvimento humano integral e para a
construção de sociedades mais saudáveis e equilibradas. Educar os sentimentos
envolve o cultivo da inteligência emocional, a capacidade de compreender,
expressar e regular as emoções de maneira saudável e construtiva.
Existem
várias razões pelas quais a educação dos sentimentos é crucial:
Bem-estar
emocional: A compreensão e a gestão adequada dos sentimentos são essenciais
para o bem-estar emocional e mental. Pessoas que têm habilidades emocionais
desenvolvidas são mais capazes de lidar com o estresse, resolver conflitos de
forma pacífica e manter relacionamentos saudáveis.
Desenvolvimento
pessoal: A educação dos sentimentos contribui para o
desenvolvimento pessoal, permitindo que as pessoas se conheçam melhor,
compreendam suas emoções, necessidades e valores. Isso ajuda na construção da
autoestima, da autoconfiança e da resiliência diante das adversidades.
Relacionamentos
interpessoais: A capacidade de compreender e respeitar os
sentimentos dos outros é fundamental para estabelecer e manter relacionamentos
interpessoais saudáveis. A empatia, a comunicação eficaz e a capacidade de
resolver conflitos de forma construtiva são habilidades fundamentais que surgem
da educação dos sentimentos.
Prevenção
de problemas emocionais: A educação dos sentimentos pode ajudar
na prevenção de problemas emocionais, como a depressão, a ansiedade e o
estresse crônico. Ao aprender a lidar com as emoções de forma saudável desde
cedo, as pessoas estão mais preparadas para enfrentar os desafios da vida sem
que suas emoções se tornem um fardo excessivo.
Fomento
da empatia e compaixão: Uma educação emocional sólida também
promove a empatia e a compaixão pelos outros. Isso é essencial para a
construção de sociedades mais justas e solidárias, onde as pessoas se preocupam
com o bem-estar dos outros e estão dispostas a agir em prol do bem comum.
Em
resumo, a educação dos sentimentos não é apenas importante para o desenvolvimento individual, mas também
para o progresso coletivo da humanidade. Ela promove a saúde emocional,
fortalece os relacionamentos e contribui para a construção de sociedades mais
empáticas, justas e equilibradas.
Desapego
PRATICANDO O DESAPEGO
Sempre é preciso saber quando uma etapa
chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário perdemos a
alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando
capítulos.
Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que
já se acabaram. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas
possam ir embora.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes
ganhamos, e às vezes perdemos. Antes de começar um capítulo novo, é preciso
terminar o antigo: Diga a sí mesmo que o que passou jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que
podia viver sem aquilo...
Nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Encerrando ciclos,
não por causa do orgulho, por incapacidade ou por soberba... Mas porque
simplesmente aquilo já não se encaixa mais em sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a
casa, sacuda a poeira.
Quando um dia você decidir pôr um ponto final naquilo que já não te acrescenta,
que você esteja bem certo disso, para que possa ir em frente, ir embora de vez.
Desapegar-se, é renovar votos de
esperança de sí mesmo,
É dar-se uma nova oportunidade de construir uma nova história melhor.Liberte-se
de tudo aquilo que não tem te feito bem, daquilo que já não tem nenhum valor, e
siga, siga novos rumos, desvende novos mundos.
A vida não espera.
O tempo não perdoa.
E a esperança, é sempre a última a lhe deixar.
Então, recomece, desapegue-se!
Ser livre, não tem preço!
Doando
" As plantas acenavam ao vento de agosto, nas suas hastes finas e verdes.
E disse-me a mais faladora de todas, alta e trigueira:
- Dás-me dez anos da tua vida? -
Eu só tinha cinco anos, pus-me a contar
pelos dedos,
Vi que ia ficar com muito pouco.
- Dou - disse eu -
E ainda hoje, que nunca mais soube de
mim,
vou com o vento, balouçando.
E agosto é todo o ano para mim."
Autor: Rui Belo, ensaísta e poeta portugues