A água da chuva desce a ladeira.
É uma água ansiosa.
Faz lagos e rios pequenos,
E cheira a terra a ditosa.
Há muitos que contam a dor e o pranto.
De o amor os não qu'rer...
Mas eu, que também não os tenho,
O que canto é outra coisa qualquer.
Poema de Fernando Pessoa
O Museu da Língua Portuguesa celebra a vida e a obra de um dos maiores poetas do século XX na exposição "Fernando Pessoa, plural como o universo".
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------A mostra interativa permitirá ao público conhecer, ou reconhecer, a multiplicidade na obra do poeta português através de seus famosos heterônimos (personagens-poetas com identidade própria), que fizeram parte do mundo de Fernando Pessoa durante seus 47 anos de vida e interagem durante a exposição.
Ao percorrer as instalações de "Fernando Pessoa, plural como o universo", o visitante entrará em contato com os versos de Alberto Caeiro, o “poeta da natureza”; Ricardo Reis, médico e discípulo de Caeiro; Álvaro de Campos, um engenheiro de educação inglesa e origem portuguesa, Bernardo Soares, autor do Livro do Desassossego; de Pessoa, “Ele-mesmo”, além de poemas de heterônimos menos conhecidos.
Durante essa viagem pelos sentidos, o visitante poderá ler, ver, sentir e ouvir a materialidade das palavras do autor, bem como ter contato virtual com algumas relíquias, como a primeira edição do livro Mensagem, com uma dedicatória escrita pelo poeta ...
Fonte:http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/exposicoes
Saiba mais: www.museudalinguaportuguesa.org.br
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