Quanto mais envelhecia, quanto mais insípidas me pareciam as pequenas satisfações que a vida me dava, tanto mais claramente compreendia onde eu deveria procurar a fonte das alegrias da vida. Aprendi que ser amado não é nada, enquanto amar é tudo (...). O dinheiro não era nada, o poder não era nada. Vi tanta gente que tinha dinheiro e poder, e mesmo assim era infeliz.A beleza não era nada. Vi homens e mulheres belos, infelizes, apesar de sua beleza. Também a saúde não contava tanto assim. Cada um tem a saúde que sente. Havia doentes cheios de vontade de viver e havia sadios que definhavam angustiados pelo medo de sofrer. A felicidade é amor, só isto. Feliz é quem sabe amar. Feliz é quem pode amar muito. Mas amar e desejar não é a mesma coisa. O amor é o desejo que atingiu a sabedoria. O amor não quer possuir. O amor quer somente amar.
Hermann Hesse
Foto: Michael Ney
2 comentários:
Es increible cómo esta reflexión puede ser pensada tanto en sentido religioso como en cualquier otro sentido mas o menos doméstico.
Este autor está en el catálogo de lecturas de primera juventud que uno cree como la gran literatura y en general permanece en ese lugar mas o menos lejano hasta que un pequeño texto como este puede rescatarlo
Richard,
en antiguos archivos es facil encontrar material para repensar citaciones hoy comunes e reavaliar autores, como en este texto.
Un abrazo amigo
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